Futebol, ou Peteca?

Muito se ouve falar, que todo "bom" brasileiro deve gostar de futebol. Bom essa, com certeza não é uma máxima, pois não expressa a opinião de uma massa. Num país onde há algumas décadas, jogador de futebol era considerado vagabundo, sendo este conceito criado pelos meios de comunicação da época. Bom esta face do futebol, somente mudou de palpermo, para um esporte elitizado pela vontade de uma minoria de empresários, que resolveram apostar as suas fichas em um produto diferente. Os anos passaram e o futebol é uma realidade, um sucesso, sucesso dos empresários, que com projetos marqueteiros e a compra de horários nobres de televisão, jornal e rádio, onde mesmo que o time perca, o brasileiro tem que engolir atravessado as notícias forjadas. É difícil de acreditar! mas a exemplo de países como a gigantesca China, que tem como esporte nacional o PING PONG e os Estados Unidos com o basketball, baseball e outros, ninguém nasceu gostando de futebol. Então quer dizer que se um grupo de empresários resolver apostar na PETECA como esporte nacional, seremos o "país da peteca". Vivemos a desigualdade em nosso país até no Esporte e Lazer, pois se não fossem gigantes como a Dona Alice Kuerten, mãe de Gustavo Kuerten (GUGA), ter investido as suas poucas economias da época em seu filho, hoje o tênis seria apenas um esporte praticado em quadras dos poucos clubes ainda existentes. Biguaçu é uma referência internacional nas Artes marciais e temos que mudar este cenário, pois enquanto um adolescente tem que "ralar" para conseguir comprar os seus equipamentos, sendo este um atleta da seleção Catarinense ou Brasileira, na contramão temos os timecos de futebol, que nunca chegam a lugar nenhum, que não seja o churrasco e a cerveja no final do jogo e estes tornam-se o centro das atenções, pois uma grande parte da imprensa não se acorda e tenta mudar o foco das notícias.